sábado, 19 de dezembro de 2020

 

PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA – MATEUS 20,1-16

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Jesus contou esta parábola a seus discípulos: “O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ E eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.

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O problema não está se Deus é bom e inclui o nome de todos no Livro da Vida., o problemas está nos últimos trabalhadores que mataram muitos dos primeiros e receberam o salário. Pela hora trabalharam menos e foram não só aceitos como por fim considerados melhores sem terem sido testados da mesma foram. E Deus chama a todos na mesma hora (nascimento), uns vem antes, outros depois. 

É matematicamente impossível criar um sistema que dê a todos conforme suas obras sem comprometer o livre arbítrio. Se desse a cada um conforme suas maldades e quem a eles fizesse mal também fosse condenado ao mesmo mal, seria criado uma corrente eterna de ação e reação (maldades) e cada maldade cometida através do livre arbítrio seria somada, o que levaria a destruição da humanidade.  

Assim, os últimos (mortos) serão os primeiros (vivos), e os primeiros (vivos) serão os últimos (mortos).
Na prática e na teoria, pois os primeiros foram testados e falharam (erraram no caminho para aprender - castigos do diabo), os demais aprenderam com os erros dos vivos e se considerarão melhores.  
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Só os vivos erram?
Não, mas como muitos mortos são moralmente muito inferiores fazem uso do diabo para evitar erros em demasia. 

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