sábado, 6 de janeiro de 2024

Vou lhes contar como eu comprei o meu primeiro carro e o tropeço final que me fez desistir da fábrica de chocolates. 

Comentei com uma pessoa que queria comprar um carro, a mesma do tropeço final da fábrica. 

Então ela disse que conhecia um cara que vendia carros. Então fomos ver os carros dele. 

Chegando lá ele me mostrou um Peugeot 307 Feline. Claro que eu gostei, mas achei caro, não ia ficar com ele.
Então ele me fez a proposta de andar com ele uns dois dias e meio que me forçou. Como podia devolver eu aceitei.

Circulando em Rio do Sul, ppr conta do pico de trânsito do final de tarde parei sobre a ponte que vai para o bairro Buda. Só senti o soco, alguém havia batido atrás. 

Negócio feito. Esse carro nunca chegou a passar pelo meu nome. Havia começado os tropeços do documento. Até que meu pai deu em pagamento a seu advogado e eu nunca assinei nada. O carro desapareceu. 

A moça do Peugeot trabalhava comigo como representante e precisava de um carro para trabalhar.  Ela vendia bem, então comprei um carro para ela trabalhar. Ela ia pagar as parcelas e o carro estava no nome da empresa então caso não pagasse ficava tranquilo. 

Ela disse ter feito o seguro, mas havia colocado para debitar na conta da empresa, uma conta que eu usava só para receber dinheiro esporadicamente. 

Até que recebi a notícia de que ela havia sofrido um acidente e que o seguro tinha dado perda total.

A partir daí ela abandonou o carro, resolvi arrumar e foi uma fortuna e ainda as despesas das parcelas. Roubaram o estoque de chocolates do veículo poos trabalhávamos com pronto entrega e ela ainda me colocou no ministério do trabalho após ter ficado dias em Curitiba pegando a representação de outta empresa. 
Ainda bem que pelo prejuízo do carro e tudo mais fiz acordo. Mas pensa numa pessoa sem noção. 

O motivo que me levou a criar a fábrica de chocolates foi a geração de empregos no município. Nesta fase já sabia dos comentários das funcionárias e das teorias delas sobre a minha vida. Lutar pelo que mesmo?

Meus meios não eram os melhores e fiquei com a vergonha e os despojos de guerra.

Acabei doando o estoque de embalagens para um grupo de mulheres em Ituporanga em apoio ao câncer de mama.

Ela nem quebrou nada no acidente. 

Guerra dos 26 aos 28 anos. Próxima...

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