Formação do sistema solar
A energia gerada pelos agentes tempo e
espaço sobre o nada é tão poderosa que, quando concentrada em um ponto, gera
uma gigantesca explosão, e da explosão uma imensa quantidade de energia secundária.
Essas explosões são chamadas de supernovas.
Quando a explosão de uma supernova
ocorre, podemos ver o tamanho do campo de energia que se forma. O núcleo do
campo irá interagir e começar a formar matéria, essa matéria é conhecida como
magma, que é a matéria prima dos planetas, seguida por uma atmosfera de gases e
energia radioativa que impede que o magma abaixo dela se resfrie.
Durante o período de condensação a
supernova reduz de tamanho, passando de energia a matéria densa, e em sua fase
final de transformação teremos um sol. A cor e o tamanho das supernovas variam
conforme sua idade.
Por essa razão a estrela Betelgeuse da
constelação de Orion está diminuindo de tamanho, porque sua energia está se
condensando em matéria.
A lava vinda dos sóis é a matéria
prima de tudo que conhecemos, essa matéria prima é extremamente suscetível a mutações.
Durante sua formação, o sol sofre
explosões liberando grandes e pequenas quantidades de lava no espaço. A
densidade e composição dessa lava vai variar conforme a idade do sol, quanto
mais jovem for o sol, menos densa será a lava, dando origem a planetas gasosos
e posteriormente rochosos.
As pequenas massas serão em sua maioria
capturadas pelas grandes massas na formação dos planetas e grandes luas,
restando asteroides, cometas, meteoros, satélites e tudo que vaga pelo universo
considerado matéria.
NA formação dos planetas, após a
solidificação da crosta, a lava volta a ser considerado magma, e continuará suas
mutações liberando água, gases, formando novas composições de rochas, solo, sal,
e esses sofrerão ainda outras mutações, agindo, reagido e interagindo.
Desde que a Terra iniciou sua
formação a bilhões de anos, o magma contido no núcleo da Terra passou por uma
longa mutação, atualmente sua composição difere da composição original de
quando foi expelido pelo sol.
Atualmente nosso sol encontra-se
estável, mas Io, uma das quatro maiores luas de Júpiter, seria o astro mais
jovens do nosso sistema solar, apresentando ainda grande atividade vulcânica em
sua superfície. Atualmente podemos observar explosões fracas e superficiais no
sol.
A camada de gelo sobre a superfície
das luas geladas seria a segunda fase após a solidificação da crosta. Estas
passam a sofrer a ação magnética de outros astros que provocam fissuras em sua
crosta e acabam expelindo a água retida abaixo da superfície, vindo a se
solidificar sobre a crosta agora resfriada.
Um buraco negro nada mais é do que um
sol que já extinguiu suas fontes de energia. Por isso seu núcleo possui a cor
negra, pois a lava que se solidificou não sofre nenhum efeito por fatores
externos, mantendo a cor negra da lava recém solidificada.
O princípio da vida que conhecemos está
contido na lava proveniente do sol e tudo que provem dela.
O cinturão de asteroides entre Marte e
Júpiter se formou com os asteroides que não foram capturados pelos planetas e
grandes luas destes, se alojando no primeiro grande vão entre dois planetas a
partir do sol. Isso porque foram expelidos pelo sol.
A água se forma durante o
resfriamento dos planetas e todos os planetas teriam água em sua superfície se
possuíssem uma atmosfera densa o suficiente para reter a água liberada pela
lava durante seu resfriamento. Os planetas rochosos, que são relativamente mais
jovens que os gasosos, em sua maioria só conseguem reter água no subsolo devido
as temperaturas externas serem muito baixas ou muito altas para a formação de
uma atmosfera densa. A Terra formou uma atmosfera densa devido a sua
localização em relação ao sol.
Planetas como a Terra, com capacidade
de comportar a vida, são extremamente raros, é um ecossistema muito preciso.
A lava que formou o núcleo de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
foi liberada em erupções solares quando este era relativamente jovem e possuía
uma densidade diferente da lava que formou os planetas rochosos Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte e Plutão (Planeta) e por essa razão esses possuem uma
atmosfera densa mesmo estando longe do sol.
Os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
são os planetas mais velhos do sistema solar, por essa razão são também
maiores, pois captaram por um maior período asteroides vindos do sol.
Marte é relativamente jovem,
semelhante à Terra, mas possui temperaturas baixas demais para que se formasse
uma atmosfera densa o suficiente para reter na superfície a água liberada em
seu resfriamento, vindo a se dissipar.
Marte seria o único planeta rochoso
do nosso sistema solar com características para um dia ter tido algo parecido
com a vida que temos na Terra, isso porque os demais ou são muito quentes ou
muito frios. Também é possível que para a origem da vida, além da água, seja
necessário certo índice de radiação solar, que somente Marte pode ter tido em
níveis aceitáveis a proliferação da vida, ou nem mesmo ele em nosso sistema
solar (Propriedade intelectual reservada por Lucimara da Silva).
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